PF aponta indícios de que cota parlamentar de Sóstenes e Jordy foi usada para 'despesas inexistentes'
19 de dezembro, 2025 às 09:34
G1 Política
Resumo
A Polícia Federal encontrou indícios de que as cotas parlamentares dos deputados Sóstenes Cavalcante e Carlos Jordy foram usadas para cobrir "despesas inexistentes" e "irregulares", com a participação de funcionários comissionados e empresas de fachada.
Pontos principais
- A PF aponta indícios de que as cotas parlamentares de Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) e Carlos Jordy (PL-RJ) foram usadas para "despesas inexistentes" e "irregulares".
- A investigação faz parte da Operação Galho Fraco, autorizada pelo ministro Flávio Dino, que cumpriu mandados de busca e apreensão.
- Cerca de R$ 400 mil em espécie foram apreendidos em endereço ligado a Sóstenes Cavalcante, que alega origem lícita do dinheiro.
- O esquema de desvio teria envolvido funcionários comissionados e empresas de fachada, com uso da técnica de "smurfing" para saques fracionados.
- Diálogos de WhatsApp e movimentações financeiras suspeitas de mais de R$ 27 milhões por assessores do PL e familiares foram identificados.
- Os deputados negam as acusações, com Carlos Jordy alegando perseguição e Sóstenes Cavalcante afirmando não ter nada a temer.
- A operação é um desdobramento da Operação Rent a Car e apura crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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