Silvinei Vasques PFR

26 de dezembro, 2025 às 12:52
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Silvinei Vasques

Visão geral

Silvinei Vasques é um ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF) que ganhou notoriedade por seu envolvimento em controvérsias políticas e jurídicas, incluindo condenações por uso político da corporação e participação em tentativas de golpe de Estado. Sua trajetória é marcada por acusações de utilização da estrutura da PRF para fins eleitorais e por sua prisão no Paraguai após romper uma tornozeleira eletrônica.

Contexto histórico e desenvolvimento

Silvinei Vasques atuou como diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal. Durante a campanha eleitoral de 2022, ele foi acusado de utilizar a estrutura da PRF para promover a candidatura do então presidente Jair Bolsonaro à reeleição. Essa conduta resultou em uma condenação na Justiça Federal do Rio de Janeiro, que reconheceu o uso político de símbolos, recursos e visibilidade institucional da corporação. Como consequência, foi imposta uma multa superior a R$ 500 mil, além de outras sanções cíveis.

Em dezembro de 2025, Silvinei Vasques foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a 24 anos e 6 meses de prisão por sua participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. A decisão do STF o identificou como parte do “núcleo 2” de uma organização criminosa, atuando no monitoramento de autoridades e na tentativa de impedir a votação de eleitores, especialmente na região Nordeste, por meio de operações da PRF durante o segundo turno das eleições.

Após a condenação pelo STF, Silvinei rompeu uma tornozeleira eletrônica que utilizava em Santa Catarina e deixou o Brasil sem autorização judicial, dirigindo-se ao Paraguai. Em 26 de dezembro de 2025, ele foi preso no Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção, Paraguai, ao tentar embarcar em um voo para El Salvador. Na ocasião, utilizava um passaporte paraguaio original que não correspondia à sua identidade. Após sua detenção, foi identificado e colocado à disposição do Ministério Público do Paraguai, aguardando audiência de custódia e posterior entrega às autoridades brasileiras.

Linha do tempo

  • 2022: Acusado de uso político da estrutura da PRF durante a campanha eleitoral.
  • 2023: Preso, mas posteriormente solto com medidas cautelares, incluindo o uso de tornozeleira eletrônica.
  • Dezembro de 2025 (início do mês): Justiça Federal do Rio de Janeiro o condena por uso político da PRF, resultando em multa superior a R$ 500 mil.
  • Dezembro de 2025 (mesmo dia da condenação pelo STF): Pede exoneração de cargo de secretário em prefeitura de Santa Catarina.
  • Dezembro de 2025 (final do mês): STF o condena a 24 anos e 6 meses de prisão por participação na tentativa de golpe de Estado de 2022.
  • 26 de dezembro de 2025: Preso no Paraguai após romper tornozeleira eletrônica e tentar deixar o país com passaporte falso.

Principais atores

  • Silvinei Vasques: Ex-diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF).
  • Polícia Rodoviária Federal (PRF): Instituição que Silvinei Vasques dirigiu e que foi utilizada em ações controversas.
  • Supremo Tribunal Federal (STF): Órgão que o condenou por participação em tentativa de golpe de Estado.
  • Ministério Público Federal (MPF): Autor da ação que resultou na condenação por uso político da PRF.
  • Polícia Federal (PF): Atuou na identificação e acionamento de alertas após o rompimento da tornozeleira eletrônica.
  • Autoridades paraguaias: Responsáveis pela prisão de Silvinei Vasques no Paraguai.

Termos importantes

  • Tornozeleira eletrônica: Dispositivo de monitoramento usado como medida cautelar para acompanhar a localização de indivíduos em liberdade provisória ou sob restrição.
  • Tentativa de golpe de Estado: Ações que visam derrubar um governo ou sistema político de forma ilegal e violenta, como as que ocorreram após as eleições de 2022 no Brasil.
  • Adidância: Representação diplomática de um país em outro, geralmente ligada a áreas específicas como segurança ou defesa, que atua na cooperação entre as nações.
  • Audiência de custódia: Procedimento judicial no qual um preso é apresentado a um juiz em até 24 horas após a prisão para que a legalidade e a necessidade da detenção sejam avaliadas.